Nós que a princípio não estamos dotados individualmente de poder para mudar as políticas e condições mínimas para nossas próprias vidas, constantemente nos preocupamos com um futuro em que definitivamente não opinamos em nada de nosso próprio passado.
Que terrível estar desamparado e largado a própria sorte de minhas liberdades individuais. Uma liberdade em que alguns são livres, e outros são mais livres. A liberdade do burguês acumular e do trabalhador morrer de fome.
Primeiro paremos de nos culpar. Segundo, tomemos a consciência de que queremos quebrar o tabuleiro, não queremos ganhar o jogo.
Lembre-se, o futuro está nas suas mãos, não na de seus filhos. Não nos resignemos sem antes lutar. Nossa luta é pela vida, pois hoje, viver é justamente lutar contra. Não podemos de forma alguma apenas continuar a contribuir para a manutenção da ordem burguesa.
Quanto tempo mais trabalharemos alienadamente para aqueles compõem o Estado?
Quanto tempo mais trabalharemos para a riqueza do burguês?
Quanto tempo mais lutaremos todos nessa selva como bárbaros?
Quanto tempo mais repetiremos tudo aquilo que nossos mestres querem e destruiremos nossa própria liberdade de pensamento?
Já basta, temos de dar chance a maioria, a nós mesmos. Cada um por si não dará certo.
"Segundo, tomemos a consciência de que queremos quebrar o tabuleiro, não queremos ganhar o jogo."
ResponderExcluirSensacional Leandro, sensacional! Não me vem palavras melhores para descrever.
"Nossa luta é pela vida, pois hoje, viver é justamente lutar contra."
ResponderExcluirFrase lapidar. Como quando li um belo poema do Garcia Lorca e perguntei a um amigo porque não se escreve mais poesia de verdade, e ele respondeu:
"Porque só escreve poesia de verdade hoje quem sabe que o mundo é contra a poesia de verdade"
Até.